27 maio 2008

Asfalto


Asfalto!
A tua textura quente e granulada
Deixa-me em brasa!
Um fogo ardente percorre as minhas veias,
Todo o meu corpo palpita
De tão intenso e fugaz contacto.
Joelho... Cotovelooo...
Ainda sentem o teu toque.
Macio.... fugaz...
Não mais me abandonará!
Tal qual um flecha...
Deixará marcas profundas no meu corpo.
Um aperto e um forte arrepio à flor da pele.
Um petit-quelche-chose de quente-frio...

Esquerda.... Direitaaaaa...
Esquerdaaaaaaaaaaaaaa... Direitaaaaa...
Continuo em compasso descertado.

P.S. Espatifei-me ao comprido com a bicicleta.
Cotovel, joelho, mão, labio, queixo, nariz...
Todo o meu corpo arde do impacto
Um pedregulho de gelo derrete joelho abaixo,
E perfaz o contraste perfeito
Com a temperatura do corpo a latejar da ferida.

As marcas, essas são as do belo fim de tarde
de descoberta da Marina da Troncalhada
na companhia da Iolanda
(aparte as pisaduras lol)

4 comentários:

Anónimo disse...

Estavas inspirada...tens a certeza que não bates-te com a cabeça.
E a teu pedido aqui fica o comentário ao meu curativo, exagerado mas apenas para prevenir, és uma boa cobaia, mas nao precisavas de te atirar da bicicleta para eu treinar o tratamento a feridas!!!

Anónimo disse...

O asfalto portou-se mal mas teve direito a um poema altamente hehehe ;)

Ai ai asfalto que susto nos pregaste, prá proxima levas com o chinelo!!! Ou melhor, com a sapatinha LOLOL

Esquerda... direita... frente.... amanha lá estaremos ;)

Espero que fiques 100% bem rápido ;)

Jinhos grandes****
E adorei o fim de tarde ;)

Anónimo disse...

Ups era "sapatiLHa" LOLOL :P

é o que dá nao voltar a ler o que se escreve hehehehe :P

jinhos***********

Balhau disse...

Que maçarica..