Hoje vi mais um filme de Miyazaki - Ponyo à beira-mar - e estou totalmente rendida à magia dos seus filmes de animação, e com uma vontade de perceber as raízes e fontes da sua inspiração :)
A par disso, leio Kafka à beira-mar que, apesar de ainda no início, deixa já transparecer alguma mística.
Ambos nos remetem para a eterna questão da existência humana.
Abram-se então as portas do mundo nipónico e do universo fantástico, eu estou já de olhos-em-bico, pronta para espreitar.
“E quando a tempestade tiver passado, mal te lembrarás de ter conseguido atravessá-la, de ter conseguido sobreviver. Nem sequer terás a certeza de a tormenta ter realmente chegado ao fim. Mas uma coisa é certa. Quando saíres da tempestade já não serás a mesma pessoa. Só assim as tempestades fazem sentido.”
Haruki Murakami, in 'Kafka à Beira-Mar'
Certa manhã, quando brinca na praia, o pequeno Sosuke encontra um peixe vermelho preso num frasco de doce. Sosuke liberta o peixinho do frasco, a quem dá o nome de Ponyo, e promete protegê-lo para sempre. Mas o pai de Ponyo, um feiticeiro que vive no fundo do mar, força o pequeno peixe a regressar às profundezas. Mas Ponyo quer ser humana... O amor e a responsabilidade, o oceano e a vida, num mundo fantástico onde a magia também faz parte das coisas naturais do dia-a-dia.
A história, em desenho animado, é vagamente baseada no conto «A Pequena Sereia», de Hans Christian Andersen, mas filtrado pela peculiar sensibilidade do cineasta nipónico.
Hayao Miyazaki, 'Ponyo à beira-mar' (Luís Salvado in Cinema Sapo)
A história, em desenho animado, é vagamente baseada no conto «A Pequena Sereia», de Hans Christian Andersen, mas filtrado pela peculiar sensibilidade do cineasta nipónico.
Hayao Miyazaki, 'Ponyo à beira-mar' (Luís Salvado in Cinema Sapo)
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