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10 maio 2009


Turismo é outra coisa, diversa de viajar, diria Theroux

No programa Câmara-Clara, eis um dos autores abordados, com uma perspectiva de vida que sinto inteiramente, e não podia deixar de partilhar...

Fica a sugestão do livro O Velho Expresso da Patagónia, e o link para o programa.

01 maio 2009

Exaltação de cor

Fotografia de Poras Chaudhary

Site de um fotojornalista, reportagem fotográfica de exaltação da cor do mundo...
http://www.poraschaudhary.com/
De ver e chorar por mais...


Festival of Colors, em Holi, é uma festival hindu que se realiza na primavera na Índia, Nepal, Bangladesh... eu vou, eu vou... uff

13 abril 2008

Share!

@ www.couchsurfing.com

Mario Cales: entre Lisboa e Pequim

"Se se limitarem a fazer contas [...], a ver se o investimento é rentável ou não, o que contece é que as pessoas começam a ficar meros computadores, meras máquinas de calcular, e há muito pouco espaço para o sonho. [...] Uma aventura deste tipo é o oposto do que o grande capital pretende: eles querem pessoas com medo , pessoas infelizes, para comprar mais. Há estudos de mercado que dizem isso: as pessoas infelizes, as pessoas medrosas, que não têm coragem, refugiam-se nos shoppings a comprar coisas ao domingo para se sentirem menos mal."

Mario Cales
in www.tvnet.pt

+ em www.lisboapequim08.blogspot.com

05 abril 2008

"A Terra Prometida"

O Nuno Lobito é um desses lunáticos, pertence àquele género raro de indivíduos que se recusa a deixar-se enrodilhar nas malhas desta apatia neurótica que nos engolfa a cada (des)encontro. É um caminhante do mundo, tem peregrinado pelos quatros cantos do globo, trazendo-nos, com uma sensibilidade invulgar, imagens fortes, que muitas vezes preferimos não ver, ou que aviltamos através do geneticamente(?) herdado olhar hipócrita lançado à mesa de uma pseudo-culta conversa de café. A sua arte trouxe-nos a transparência dos indígenas do Laos, o animismo africano, a espiritualidade do Tibete, a civilização do norte europeu e os mistérios de Machu Pichu. A sua vontade de ir sempre mais além teria inevitavelmente de o conduzir até à Amazónia, esse imenso templo que nos obriga a despir os mantos da prepotência, obrigando-nos a confrontar com a nossa real dimensão (o que não é sinónimo de pequena!).E lá foi o fotógrafo solitário, com a inseparável Leica, à conquista da terra onde, há cerca de 500 anos, os marinheiros espanhóis da tripulação de Vicente Yanéz Pinzón deram de caras com a pororoca, o fenómeno natural que se produz no momento em que o gigantesco caudal do rio choca com as águas do mar. Mas esta aventura não foi traída pela cega ambição material, pois não estavam em causa o ouro, nem os escravos, nem qualquer íman de poder, mas apenas a mais importante de todas as aquisições: o afecto que brota do estabelecimento de uma relação. A relação com outra cultura, com o meio-ambiente, o nosso tão esquecido berço natural, e, subsequentemente, consigo mesmo. "Só conhecemos as coisas que prendemos a nós", exclamou a raposa ao principezinho na obra maior de Saint-Exupéry. Por isso, o Nuno resistiu mais uma vez à comodidade dos sofás e dos jacuzzi e partiu em direcção à Amazónia para a ela se prender, e só assim verdadeiramente a conhecer. E nós, os que ficamos, agradecemos a oportunidade de participar nessa relação através das suas fotografias.

Nuno Costa, Historiador

+ em http://www.nlphotographer.com/